Livre-arbítrio

Escolhas, livre-arbítrio... Isso nos foi dado e com eles melhoramos ou não nossas vidas.
Numa certa manhã pego uma van para ir ao trabalho, quase chegando ao meu destino vejo no chão uma moeda de cinqüenta centavos. Estico meu braço, coloco aquela moeda na palma da minha mão e penso: legal achei uma moedinha, mas se for do motorista? Será que é certo ficar com ela? Afinal, estou dentro da van dele. Entretanto, são apenas cinqüenta centavos. Viro para o lado e pergunto a minha prima: O que faço? Acabo de achar essa moeda perto do banco motorista. Ela diz: A sorte é sua! Você que sabe o que fazer com ela.
Pego uma nota de dez reais, pago a van e entrego a moeda dizendo que achei no chão. Logo em seguida, a van pára em um sinal, um senhor se aproxima da janela do motorista e fala: Moço fui assaltado, levaram tudo que eu tinha e por não ter o dinheiro da passagem acabei passando vergonha no ônibus. O senhor pode completar os vinte centavos que faltam para a minha passagem?
O motorista pega a moeda de cinqüenta centavos que há pouco havia lhe dado e entrega para àquele senhor.
Várias coisas vieram a minha mente, mas a mais forte foi: e se eu não tivesse entregado a moeda? Será que o motorista agiria da mesma forma? Talvez sim ou talvez não.

Aquela cena me fez pensar nas minhas escolhas. Será que usamos nosso livre arbítrio da melhor forma?
Acredito que tentamos usá-lo.