Após dez anos, "mamíferos" da Parmalat se reencontram em anúncio.

A Parmalat retoma nesta quinta-feira a campanha
dos mamíferos, que fez história na década de 90.
Desenvolvido pela agência Africa, o comercial traz
os mesmos garotos-propaganda da época - hoje,
claro, mais "grandinhos".
O comercial estréia nesta quinta-feira e deve seguir no ar até o mês de novembro. A proposta é mostrar que os mamíferos cresceram, assim como a família de leites Parmalat.
Desta vez, porém, o porco, a vaquinha, a foca, a zebra, o elefante e demais bichinhos - que hoje estão na faixa dos 15 anos - tentam colocar as fantasias, mas, obviamente, não têm sucesso, já que elas não cabem mais. Ao final do anúncio, a Gambá pergunta para a Gata: "Tomou?". E a mamífera responde: "Ôoooo", fazendo uma analogia dos dez anos que se passaram e o quanto eles cresceram de tanto que tomaram o leite da marca. A campanha envolve ainda outros três comerciais. Os mamíferos e os novos produtos aparecem também em anúncios para revistas, peças de mídia interativa e com um hotsite.

Fonte: Redação Terra - 29/08/2007

Quem tem fé?

Causa espanto, o vertiginoso crescimento desse império da exploração da boa fé alheia — que segura e absolutamente não é nada despretensioso, pelo contrário. Sabe-se que exatos 30 anos atrás, em 1977, depois de ter freqüentado terreiros de candomblê [que hoje repugna], foi nos fundos de uma agência funerária que Edir Macedo inoculou o gérmen daquilo que, às custas da miséria e da desinformação popular se transformou numa verdadeira e poderosa multinacional da exploração da pobreza e da boa fé alheia. Com sua "igreja" consolidada, Macedo verticalizou sua iniciativa empresarial que agrega bancos, financeiras, emissoras de rádio, TV, bancadas de representação política em todos os níveis da Federação [e nela toda]. Não satisfeito, comprou um partido político cuja legenda hibernava — seguramente à espera do "melhor comprador"

Como curiosidade, para “entender” o "modus operandi" dos pregadores, ao estilo dos da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), vale a pena assistir o filme “Leap of Faith” (Fé demais não cheira bem), da Paramount, produzido em 1992, com Steve Martin no papel de pastor...Cuidado, 'meu povo', pois com o "apedeuta" não foi muito diferente, não. Devagarinho, sorrateiramente, silenciosamente, tal como uma cobra, insidiosamente eles vão se esgueirando, até darem o bote fatal!!!

Tropa de Elite

Previsto para ser lançado no dia 5 de outubro, mas podendo ter a data antecipada por causa da pirataria, já que pode ser comprado em qualquer camelô no Centro do Rio. O longa Tropa de Elite, do diretor José Padilha, tem tudo para ser um dos mais vitoriosos filmes brasileiros. Baseado em fatos reais o filme fala sobre o Bope – Batalhão de Operações Especiais da Polícia do Rio, de modo chocante e envolvente.


“Tropa de Elite” tem como protagonista o ator Wagner Moura que interpreta um capitão do Bope. O filme mostra cenas de corrupção de PMs e de grande violência de membros do Bope.
Tinha um orçamento inicial previsto em 4 milhões de Reais, mas devido ao custo do material perdido em um assalto no final do ano passado e com a contratação de produtores americanos para ajudar na produção das cenas de ação, o filme teve custo final de cerca de 10 milhões de reais. Alias, falando do assalto, até hoje há indícios de que policiais contrários à produção deste filme estariam envolvidos neste episódio. Após o roubo do material cenográfico, como armas e figurino, alguns integrantes da produção resolveram abandonar o set.
O longa-metragem toca na ferida de fatos que já são de conhecimento de grande parte da população, entretanto, passa “despercebido” aos olhos das nossas autoridades, muitas vezes também já contaminadas pelo tal “sistema”, palavra muito utilizada em diálogos de personagens no filme.
Apesar de expor à imagem da corporação, nenhum pedido foi feito, até então, contra a exibição do filme

De quem é a culpa?

Estava regressando a minha residência ontem à noite (31/07) quando verifiquei uma movimentação um pouco anormal. Haviam várias pessoas na rua, inclusive minha mãe que me informou o que acabara de ocorrer. Quatro pessoas, supostamente policiais militares à paisana, desceram de um Citroen e atiram na direção da quadra de futebol da comunidade da Cotia, próximo de minha casa, e depois foram embora. Não sei ao certo o motivo dos tiros, mas duas pessoas foram atingidas. Fiquei uns 15 minutos tentando saber quem seriam, pois conheço muitas pessoas que moram lá. Até que fiquei sabendo quem era um deles. William Barbosa, meu amigo de infância. Ele chegou morto ao hospital do Andaraí com um tiro na barriga. Fiquei transtornado. Como pode uma pessoa boa, trabalhadora, sem o menor envolvimento com o tráfico, ser assassinada em um ato tão inconseqüente como esse.
Com a chegada desta informação as comunidades em volta se mobilizaram. Revoltados, fizeram o que todos devem ter visto pela televisão e jornais: Destruíram ônibus, carros, além de tudo o que se costuma fazer quando acontecem fatos deste tipo.
Não concordo com esses atos de vandalismo, lógico, mas prefiro não entrar nesta questão. Seria hipocrisia da minha parte nesse momento em que o emocional fala mais alto. O fato é, que mais uma vida se foi e com ela o sonho de dar uma vida de qualidade ao filho que mal tem de um ano idade. Mais uma vida que foi interrompida estupidamente. Ele encarava as dificuldades de todo jovem pobre e sonhador. Estava muito feliz, tinha comemorado o aniversário de um ano do seu filho(foto). Trabalhava como assistente administrativo e ganhava apenas o suficiente para pagar alguns créditos da faculdade, quando não a trancava, como fez várias vezes por não ter dinheiro para pagar. Gostava de contar estórias, rir. Pela manhã quando iamos trabalhar gostava muito que brincar com os amigos no ônibus - ele conhecia a maioria dos passageiros, inclusive o motorista e o cobrador. Quando não fazia isto, gostava de ouvir a Rádio Globo logo cedo, na condução mesmo. Dizia que queria ficar informado. Gostava de samba assim com eu, aliás, quantas vezes acompanhamos a escola de samba do bairro, a Lins Imperial, na bateria claro, fazendo a galera sambar. Lembro-me das festas Juninas. Ele com a sua alegria, comandava a quadrilha junto com uma amiga sempre vestidos de noivos. Fatidicamente estas festas foram realizadas na mesma quadra onde anos mais tarde, sua vida seria tirada
Enfim, um amigo se foi. Mais um! Fico na esperança que os verdadeiros culpados sejam presos e punidos, embora acho muito difícil que isso aconteça. Que reflitamos mais sobre todas essas coisas que acontecem na nossa cidade.
Peço a comunidade muita calma, muita calma mesmo! A Deus peço que olhai por todos Nós e ao William, sei lá ... o que dizer ... que continue sempre sorrindo, onde quer que esteja!

Aos que não estão ciente, segue link da matéria no Globo On Line: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/08/02/297075041.asp